terça-feira, 24 de outubro de 2017



A DIFERENÇA ESTÁ EM ACEITAR O QUE É DIFERENTE...

Na semana da pátria, nós que trabalhamos com a inclusão, resolvemos fazer uma apresentação diferenciada onde os alunos apresentaram e cantaram a música do Balão Mágico, essa apresentação fez tanto sucesso que fomos convidados para apresentar em outra escola, nos reunimos novamente e junto com os alunos fizemos nossa apresentação, ficou lindo pois a inclusão acontece todos os dias. E somos todos iguais nas diferenças.
Sempre temos algo a aprender. Há sempre mais uma fronteira para transpor.

"Inclusão é sair das escolas dos diferentes e promover a escola das diferenças"(Mantoan)



A imagem pode conter: 14 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé











quarta-feira, 18 de outubro de 2017

                  

UM PROCESSO LENTO...


          Durante muito tempo, o tratamento destinado aos alunos com deficiência, tinha como objetivo sua adaptação, numa tentativa evidente de “normalização da deficiência”, num total descuido para com a particularidade e dificuldade do processo de construção de conhecimento. Nunca houve, anteriormente, uma política clara de orientação do atendimento aos alunos com deficiência no sistema público de ensino. Beyer (2006) problematiza o efeito de ambientes segregados para a socialização e desenvolvimento cognitivo desses sujeitos
A grande dificuldade que encontramos nas escolas especiais deve-se à limitação no horizonte social das crianças com necessidades especiais. Enquanto estas precisariam da convivência com crianças com condições cognitivas e sócio afetivas diferenciadas das suas, veem-se, através das situações pedagógicas e sociais correspondentes, atreladas a um modelo limitado de interação. (BEYER, 2006, p)

            O atendimento educacional especializado, propõe transformar as escolas e classes especiais em centros especializados e salas de recursos não mais como espaços que substituem o acesso a escolas e classes comuns do ensino regular, mas como espaços para o atendimento educacional especializado.
            Essas reflexões não tem pretensão de servir de receitas, mas sim com o intuito de mostrar que a inclusão, é um processo lento, individual e coletivo, onde todos os envolvidos usam não só a razão mas também a emoção, a intuição, o desejo e a subjetividade. Uma nova dinâmica começa a ser implantada, em que educadores e gestores, íntegros de probabilidades, passam a adotar as suas peculiaridades, com estruturas próprias de construção para um caminho que não está pronto, mas que se faz ao prosseguir buscando novos conhecimentos na ajuda ao um aluno de inclusão.
            Os vídeos abaixo, mostram um pouco de como nossos alunos de inclusão são inseridos junto aos colegas, e como é maravilhoso fazer parte dessa comunidade, onde nenhum aluno de inclusão é excluído do convívio escolar. 


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO JEAN PIAGET

Jean Piaget nasce na Suíça em 1896. Aos 10 anos publica em 1907 um artigo com estudos sobre um pardal branco que ele observava em um jardim público. No ano de 1919, começa a trabalhar com testes de inteligência infantil. Intrigado com as respostas incorretas das crianças, começa a trabalhar no exame dos processos de raciocínio subjacentes a essas respostas. Piaget descobriu que as crianças não pensavam como adultos. Depois de muitas interações com crianças, começou a suspeitar que atrás das declarações aparentemente sem lógica existiam processos de pensamento que possuíam uma ordem e uma lógica própria. As ideias de Piaget abriram uma nova perspectiva  nos estudos da mente. Ao fim de quase 75 anos de trabalho, Piaget tinha desenvolvido, uma teoria cognitiva e o que veio a ser chamada de epistemologia genética. Ainda que ele não tivesse proposto uma reforma educacional, liderou um modo de pensar sobre as crianças que forneceu a base para movimentos de reforma educacional recentes. 
Piaget influenciou gerações de educadores com sua crença de que as crianças não são depósitos vazios que devem ser enchidos com conhecimento (conforme a pedagogia tradicional), mas sim construtores ativos de conhecimento, pequenos cientistas que estão constantemente criando e testando suas próprias teorias sobre o mundo.  


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quinta-feira, 5 de outubro de 2017


"O impacto das redes sociais na vida das pessoas" de Leandro Karnal

Os seres humanos estão cada vez mais dependentes da tecnologia, e as redes sociais fazem parte desta dependência.

O vídeo de Leandro Karnal chama a atenção por ser direto e conciso. Cito alguns pontos que chamaram a minha atenção.

§ “O Mito da Caverna” de Platão – onde os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.

§ A centralização do indivíduo, o narcisismo é uma caraterística atual do ser humano.

§ A internet popularizou a capacidade de acesso à informação.

§ Humberto Eco fala que a internet divulga informação e não formação.

§ Século XXI: era da individualidade.

§ Sociedade com déficit de atenção; estamos viciados em tecnologia, mais precisamente em redes sociais.

Tomaél, Alcará e Di Chiara (2015, p.93) possuem uma citação interessante que cabe à esta discussão: 

"As pessoas estão inseridas na sociedade por meio das
relações que desenvolvem durante toda sua vida, primeiro
no âmbito familiar, em seguida na escola, na comunidade
em que vivem e no trabalho; enfim, as relações que as
pessoas desenvolvem e mantêm é que fortalecem a esfera
social. A própria natureza humana nos liga a outras
pessoas e estrutura a sociedade em rede".
Mas o que são as redes sociais? De acordo com Marteleto (apud Tomaél, Alcará e Di Chiara, 2015), redes sociais podem ser entendidas como "um conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados”. É relevante citar também que as "como um espaço de interação, a rede possibilita, a cada conexão, contatos que proporcionam diferentes informações, imprevisíveis e determinadas por um interesse que naquele momento move a rede, contribuindo para a construção da sociedade e direcionando-a".
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domingo, 1 de outubro de 2017






PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA




O trabalho visa montar, em cada turma, um dicionário ilustrativo sobre as palavras de origem Africana. Primeiramente entreguei para os alunos várias palavras de origem Africana, cada um teve que escolher uma e pesquisar sobre o nome escolhido, sem esquecer da ilustração. É importante apresentar aos alunos o significado de algumas palavras. Por exemplo, o termo "axé", popularmente conhecido como um estilo musical, representa a força mística dos orixás, as divindades de religiões africanas ou afro-brasileiras.
Alguns exemplos: