quarta-feira, 18 de outubro de 2017

                  

UM PROCESSO LENTO...


          Durante muito tempo, o tratamento destinado aos alunos com deficiência, tinha como objetivo sua adaptação, numa tentativa evidente de “normalização da deficiência”, num total descuido para com a particularidade e dificuldade do processo de construção de conhecimento. Nunca houve, anteriormente, uma política clara de orientação do atendimento aos alunos com deficiência no sistema público de ensino. Beyer (2006) problematiza o efeito de ambientes segregados para a socialização e desenvolvimento cognitivo desses sujeitos
A grande dificuldade que encontramos nas escolas especiais deve-se à limitação no horizonte social das crianças com necessidades especiais. Enquanto estas precisariam da convivência com crianças com condições cognitivas e sócio afetivas diferenciadas das suas, veem-se, através das situações pedagógicas e sociais correspondentes, atreladas a um modelo limitado de interação. (BEYER, 2006, p)

            O atendimento educacional especializado, propõe transformar as escolas e classes especiais em centros especializados e salas de recursos não mais como espaços que substituem o acesso a escolas e classes comuns do ensino regular, mas como espaços para o atendimento educacional especializado.
            Essas reflexões não tem pretensão de servir de receitas, mas sim com o intuito de mostrar que a inclusão, é um processo lento, individual e coletivo, onde todos os envolvidos usam não só a razão mas também a emoção, a intuição, o desejo e a subjetividade. Uma nova dinâmica começa a ser implantada, em que educadores e gestores, íntegros de probabilidades, passam a adotar as suas peculiaridades, com estruturas próprias de construção para um caminho que não está pronto, mas que se faz ao prosseguir buscando novos conhecimentos na ajuda ao um aluno de inclusão.
            Os vídeos abaixo, mostram um pouco de como nossos alunos de inclusão são inseridos junto aos colegas, e como é maravilhoso fazer parte dessa comunidade, onde nenhum aluno de inclusão é excluído do convívio escolar. 


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