terça-feira, 3 de maio de 2016

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A LÍNGUA DE SINAIS

Antigamente, a educação dos surdos variava de acordo com o olhar de cada povo. Para os gregos e romanos, o surdo era considerado uma pessoa anormal, pois para eles a fala era resultado do pensamento. Então, quem não pensava não era humano. Eles não podiam frequentar os mesmos lugares que os ouvintes, não podiam receber testamento e nem tinham direito a frequentar escolas. Eles eram proibidos de casar até o século XII.
Para  Aristóteles o surdo era considerado um ser incapaz de receber instrução, pois considerava o ouvido o órgão mais importante para a educação.
A Igreja Católica, na Idade Média teve um papel fundamental refente ao preconceito no que se refere ás pessoas com deficiência, já que o homem foi criado á "imagem e semelhança de Deus".
A sociedade era dividida entre feudos, que resultava em que os nobres, para não dividir seus bens com outras famílias, acabavam casando-se entre si, o que resultava em grande número de crianças surdas. Ocorreu então, a primeira tentativa de educá-los, de uma maneira preceptorial. Convidaram os monges que estavam em clausura, que haviam feito Voto de Silêncio para não passarem o conhecimento adquirido no contato com os livros sagrados, criando assim uma linguagem gestual entre eles para que pudessem se comunicar. A Igreja Católica, naquela época, não podia ficar sem o dinheiro que vinha dessas famílias nobres, por isso da ajuda com os surdos.
Foi somente na idade moderna que começou a educação mais disponíveis para os surdos, onde surgiu os primeiros trabalhos no sentido de educar e de integrá-los (ainda não considerado como inclusão) na sociedade.
Atualmente, o método mais usado em escolas que trabalham com alunos surdos é o Bilinguismo, que usa como língua materna a Língua Brasileira de Sinais e como segunda língua, a Língua Portuguesa Escrita.


"Quando eu aceito a lí­ngua de outra pessoa, eu aceito a pessoa... Quando eu rejeito a lí­ngua, eu rejeito a pessoa porque a lí­ngua é parte de nós mesmos... Quando eu aceito a Língua de Sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo."

                                                                                              Terje Basilier (Psiquiatra surdo norueguês)

Um comentário:

  1. Olá Carla,
    Senti falta das referencias bibliográficas.
    Att,
    Tutora Rocheli

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