domingo, 26 de junho de 2016




Pitágoras e a Música







Nenhum músico teve tanta importância no período clássico quanto Pitágoras. Conforme conta a lenda, Pitágoras foi guiado pelos deuses na descoberta das razões matemáticas por trás dos sons depois de observar o comprimento dos martelos dos ferreiros. A ele é creditado a descoberta do intervalo de uma oitava como sendo referente a uma relação de frequência de 2:1, uma quinta em 3:2, uma quarta em 4:3, e um tom em 9:8. Os seguidores de Pitágoras aplicaram estas razões ao comprimento de fios de corda em um instrumento chamado cânon, ou monocorda, e, portanto, foram capazes de determinar matematicamente a entonação de todo um sistema musical. Os pitagóricos viam estas razões como governando todo o Cosmos assim como o som, e Platão descreve em sua obra, Timeu, a alma do mundo como estando estruturada de acordo com estas mesmas razões. Para os pitagóricos, assim como para Platão, a música se tornou uma natural extensão da matemática, bem como uma arte. A matemática e as descobertas musicais de Pitágoras foram, desta forma, uma crucial influência no desenvolvimento da música através da idade média na Europa.




http://www.minerva.uevora.pt/publicar/pitagoras/Ramos.htm


domingo, 19 de junho de 2016



LEITURA E LEITORES



          Ler é adquirir conhecimento.Todo ser humano deveria ter acesso
à leitura desde pequeno, pois é lendo que aprendemos a
escrever melhor: vamos para um mundo paralelo, e o saber fica
mais amplo.

          Além disso, a leitura nos ensina a ter o domínio da língua
portuguesa, a ser bom ouvinte, ter boa comunicação verbal e
escrita, boa redação, facilidade de comunicação e escrever um
bom texto.


Como afirma Marisa Lajolo:


"Em algumas sociedades, leitura e escrita eram privilégio de sacerdotes ou de governantes. Nas sociedades ocidentais - entre elas a nossa - embora tivessem nascido e se fortalecido na esteira da administração governamental e da catequese cristã, escrita e leitura muito cedo ganharam usos cotidianos. Assim, além de repartições de governo, altares e púlpitos de igrejas, ambientes domésticos como salas de costura e varandas de fazendas, ao lado de pátios de hospedarias pousos de tropeiro e feiras livres transformaram-se em cenários de leitura. Nesses espaços ora públicos ora privados, mas sempre coletivos, se liam e se ouviam ler textos muito diferentes daqueles que interessavam diretamente ao governo e à Igreja. Nesses espaços lia-se ficção  (novelas, crônicas e romances) e ouvia-se poesia".

Portanto, a leitura, como prática social, é histórica.







sexta-feira, 3 de junho de 2016


O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
E através das brincadeiras que a criança se encontra com o mundo de corpo e alma, recebendo elemento importante para a sua vida, desde os mais insignificantes hábitos, até fatores determinantes da cultura de seu tempo.

Segundo Froebel,

A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo da vida natural interna no homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo... A criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, preservando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto-sacrifício para a promoção do seu bem e de outros... Como sempre indicamos, o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação. (1992, p. 55).

Através das brincadeiras, a criança mostra que é naturalmente dotada de criatividade, habilidade, imaginação e inteligência. Ela vai compreendendo o que é ser ela mesma e ao mesmo tempo, pertencer a um grupo social. 

Brincar é uma das necessidades básicas de uma criança. Brincando ela desenvolve seus músculos, sua mente, sua sensibilidade e sua coordenação motora. Uma criança, que não consegue bons resultados na sala de aula, porque já vem de casa com problemas de ajustamento e insegurança, é capaz de encontrar os jogos um bom meio para a satisfação das suas necessidades emocionais.



Em contraste, na constituição da
cultura escolar, o lúdico foi
excluído durante muito tempo,
pois o aprender não combinava...