AUTISMO
Atualmente, o conceito de autista
mudou muito em relação ao texto lido, “Competência Social, Inclusão Escolar e
Autismo: revisão crítica da literatura”
O autismo é definido como um
transtorno invasivo do desenvolvimento, isto é, algo que faz parte da
constituição do indivíduo e afeta sua evolução. Manifesta-se antes dos três
anos de idade. O autista, em geral, apresenta comprometimentos em três
importantes domínios do desenvolvimento humano: a comunicação, a sociabilização
e a imaginação. A isto, denomina-se tríade.
A palavra autismo atualmente pode
ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que
explica por que atualmente refere-se ao autismo como um espectro de
transtornos. Dentro deste espectro encontramos sempre a tríade de
comprometimentos que confere uma característica comum a todos eles. Alguns são
diagnosticados simplesmente como autismo, traços autísticos, etc., ou Síndrome
de Asperger (considerado por muitos como o autismo de alto desempenho). Além
destes, existem diversas síndromes identificáveis geneticamente ou que
apresentam quadros diagnósticos característicos, que também estão englobadas no
Espectro do Autismo.
No texto, Competência Social,
Inclusão Escolar e Autismo: revisão crítica da literatura, o trecho abaixo me
chamou a atenção pelo fato que hoje em dia já não acontece assim, pois cada
aluno autista é diferente do outro. Trabalhamos observando o que ele aprende, e
neste contexto, realizamos as atividades mais adequadas para cada um.
... um estudo exploratório sobre as
expectativas dos professores frente à possibilidade de inclusão de alunos com
autismo em suas classes (Goldberg, Pinheiro, & Bosa, 2005) demonstrou que
os professores manifestaram uma tendência a centralizar suas preocupações em
fatores pessoais como, por exemplo, medo e ansiedade frente à sintomatologia
mais do que à criança em si.
Dentre os modelos educacionais para
o autista, um dos mais importantes é o método TEACCH (Treatment and Education
of Autistic and Communication Handicapped Children, em português, Tratamento e
Educação de Crianças Autistas e com Desvantagens na Comunicação), desenvolvido
pela Universidade da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua
filosofia:
·
Propiciar o
desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária
do paciente;
·
Funcionalidade
(aquisição de habilidades que tenham função prática);
·
Independência
(desenvolvimento de capacidades que permitam maior autonomia possível);
·
Integração de
prioridades entre família e programa, ou seja, objetivos a serem alcançados
devem ser únicos e a estratégias adotadas devem ser uniformes.
Nós, como educadores, devemos ver o
mundo através dos olhos do autista, e usar esta probabilidade para ensiná-los a
trabalhar inseridos em nossa cultura de forma o mais independente possível.
Enquanto não se consegue curar os déficits cognitivos subjacentes ao autismo, é
pelo seu entendimento que é possível planejar programas educacionais efetivos
na função de vencer o desafio deste transtorno do desenvolvimento tão singular
que é o autismo.
Referências:
brasilescola.uol.com.br
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