domingo, 26 de novembro de 2017

AUTISMO


            Atualmente, o conceito de autista mudou muito em relação ao texto lido, “Competência Social, Inclusão Escolar e Autismo: revisão crítica da literatura”
            O autismo é definido como um transtorno invasivo do desenvolvimento, isto é, algo que faz parte da constituição do indivíduo e afeta sua evolução. Manifesta-se antes dos três anos de idade. O autista, em geral, apresenta comprometimentos em três importantes domínios do desenvolvimento humano: a comunicação, a sociabilização e a imaginação. A isto, denomina-se tríade.
            A palavra autismo atualmente pode ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que explica por que atualmente refere-se ao autismo como um espectro de transtornos. Dentro deste espectro encontramos sempre a tríade de comprometimentos que confere uma característica comum a todos eles. Alguns são diagnosticados simplesmente como autismo, traços autísticos, etc., ou Síndrome de Asperger (considerado por muitos como o autismo de alto desempenho). Além destes, existem diversas síndromes identificáveis geneticamente ou que apresentam quadros diagnósticos característicos, que também estão englobadas no Espectro do Autismo.
            No texto, Competência Social, Inclusão Escolar e Autismo: revisão crítica da literatura, o trecho abaixo me chamou a atenção pelo fato que hoje em dia já não acontece assim, pois cada aluno autista é diferente do outro. Trabalhamos observando o que ele aprende, e neste contexto, realizamos as atividades mais adequadas para cada um.
                     ... um estudo exploratório sobre as expectativas dos professores frente à possibilidade de inclusão de alunos com autismo em suas classes (Goldberg, Pinheiro, & Bosa, 2005) demonstrou que os professores manifestaram uma tendência a centralizar suas preocupações em fatores pessoais como, por exemplo, medo e ansiedade frente à sintomatologia mais do que à criança em si.
            Dentre os modelos educacionais para o autista, um dos mais importantes é o método TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children, em português, Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Desvantagens na Comunicação), desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua filosofia:
·         Propiciar o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária do paciente;
·         Funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função prática);
·         Independência (desenvolvimento de capacidades que permitam maior autonomia possível);
·         Integração de prioridades entre família e programa, ou seja, objetivos a serem alcançados devem ser únicos e a estratégias adotadas devem ser uniformes.
            Nós, como educadores, devemos ver o mundo através dos olhos do autista, e usar esta probabilidade para ensiná-los a trabalhar inseridos em nossa cultura de forma o mais independente possível. Enquanto não se consegue curar os déficits cognitivos subjacentes ao autismo, é pelo seu entendimento que é possível planejar programas educacionais efetivos na função de vencer o desafio deste transtorno do desenvolvimento tão singular que é o autismo.

Imagem relacionada



 Referências:

 brasilescola.uol.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário