EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Um dos conceitos que considero relevante para a prática em EJA é reconhecer o direito do jovem/adulto de ser sujeito; mudar radicalmente a maneira como a EJA é concebida e praticada; buscar novas metodologias, considerando os interesses dos jovens e adultos; pensar novas formas de EJA articuladas com o mundo do trabalho; investir seriamente na formação de educadores; e renovar o currículo de forma interdisciplinar e transversal, entre outras ações, de modo que ele passe a constituir um direito, e não um favor prestado em função da disposição dos governos, da sociedade ou dos empresários.
A realidade do aluno da EJA se dá de acordo com seu dia a dia. Suas dificuldades têm vários fatores como: cognitivos, afetivos, sociais e pedagógicos. Por traz do rosto de cada aluno, há uma história de superação. Cada aluno possui um caminho diferente de vida e partilham sentimentos comuns: baixa autoestima, insegurança, solidão, falta de perspectiva, incapacidade, muitos deles são repetentes desde sua vida infantil, e são levados a estudar a noite por ser problemático no diurno, sente-se fracassados por ter sua permanência na escola com evasão com tanta frequência.
Segundo Libâneo (2003, p.53):
A escola de hoje precisa não apenas conviver com outras modalidades de educação não formal, informal e profissional, mas também articular-se e integrar-se a elas, a fim de formar cidadãos mais preparados e qualificados para um novo tempo. Para isso o ensino escolar deve contribuir para:
·Formar indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente;
·Prover formação global para atender à necessidade de maior e melhor qualificação profissional;
·Desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício consciente da cidadania;
·Formar cidadãos éticos e solidários.
Para manter os jovens/adultos em sala de aula os professores devem incentivá-los a não desistirem, motivá-los em seguir em frente e a enfrentarem as barreiras do cotidiano.
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