sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Não existe alguém
que nunca teve um professor na vida,

Assim como não há ninguém
Que nunca tenha tido um aluno.

Se existem analfabetos,
Provavelmente não é por vontade dos professores.

Se existem letrados,
É porque um dia tiveram seus professores.

Se existe Prêmio Nobel,
É porque alunos superaram seus professores.

Se existem grandes sábio,
É porque transcenderam suas funções de professores.

Quanto mais se aprende, mais se quer ensinar.
Quanto mais se ensina, mais se quer aprender.

Içami Tiba   

Resultado de imagem para professor içami tiba
 

domingo, 11 de novembro de 2018

Trabalhando a Consciência Negra



          Neste mês de novembro é trabalhado o mês da consciência negra, com a turma do estágio vou trabalhar sobre a pintora Francina Ndimande. Francina é uma mulher africana, nascida na África do Sul num local chamado Weltevreden, em 1940. Ela produz diversos tipos de arte, sendo o principal, a pintura de formas geométricas e um padrão muito lindo de se ver. Com essas formas, ela desenha muitos outros objetos, e colore-os com cores mais ácidas e é bem característico de sua autoria.

         Essa mulher foi uma das mais importantes artistas para a tribo e para a arte Ndebele, fora sua contribuição para as artes plásticas, Ndimande conta com participações de sua filha na pintura e criação de sua arte.

Resultado de imagem para Francina Ndimande
TURMA 52


           A turma tem diferentes tipos de interesse, são criativos, comunicativos, autônomos, questionadores e inteligentes, mas não seguem regras, eles não possuem empatia com os colegas. A proposta pedagógica é a aprendizagem através da pesquisa e experimentação. A professora da sala é formada em orientação educacional e pedagogia em licenciatura plena.
          Todos tem seu grupo de estudo definidos não aceitam novos membros. Na turma tem três alunos de inclusão: um com síndrome de down que é atendido pela estagiária, uma com dislexia e outra com retardo leve que são atendidas por mim, pois também sou Teb (Técnica em Educação Básica), quando não estava fazendo o estágio. 
            São ao total 29 alunos, sendo a maioria de meninas, idades entre 10 e 13 anos, tendo dois alunos repetentes. 
            Todos já tem seu grupo formado e muitos não aceitam os alunos de inclusão em seus grupos. Esse é um dos motivos que vou fazer meu TCC, vinculado ao fato que os alunos de inclusão quase sempre são deixados de lado, pois não fazem parte do mundo "normal"  deles. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2018




AVALIAÇÃO

            Para avaliar é necessário acompanhar a evolução de conhecimento do aluno. A criança tem seu próprio jeito de pensar, e o professor como mediador ajuda no processo de aquisição de conhecimento.
Nas palavras de Hoffmann (1993):

A Avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre ação [...] Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo do termo, instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminadas. (HOFFMANN, 1993, p.17).

            Na minha escola o que é avaliado, além de nota, tem seminário participativo do aluno, trabalhos e o comportamento dos alunos, recebendo notas pelo qualitativo. A escola sempre busca o melhor para os alunos, temos conselho de classe todos os trimestres para avaliar o desempenho dos alunos.



Resultado de imagem para avaliação escolar

A ESCOLA



            Meu estágio será na escola Tancredo de A. Neves em Canoas, a escola compromete-se com o desenvolvimento integral do educando, buscando enxerga-lo com suas individualidades, uma vez que temos consciência da heterogeneidade apresentada nas turmas e da necessidade de se explorar o potencial de cada um, respeitando suas diferenças. Aprender e ensinar são processos inseparáveis.
            A escola tem o propósito de incluir verdadeiramente todos os alunos no contexto, oportunizando a estes espaços de aprendizagens e trocas. Como afirma Vygotsky citado por Negrine (1994), “muitas coisas que o indivíduo ainda não consegue realizar sozinho, ele pode fazê-las com a ajuda do outro, favorecendo o crescimento pessoal e potencial nesta interação entre iguais”. Assim, vemos que não só o professor, mas também as convivências entre os colegas beneficiam a aprendizagem, tornando visível a função social da escola no desenvolvimento de seus educandos.
            É considerado muito importante que as áreas do conhecimento sejam trabalhadas em conjunto, pois a interdisciplinaridade vem ao encontro do que se pretende quando pensamos em plano de resgate à fragmentação do ensino.
            Enquanto educadores, sabemos que até pela diversidade existente no âmbito escolar seria impossível uma única metodologia para ensinar todos os alunos, a escola precisa ter clareza dos seus propósitos enquanto ambiente educativo. O trabalho em conjunto dos educadores influencia de forma positiva a integração das disciplinas e o trabalho docente.



ESTÁGIO OBRIGATÓRIO



                Voltando com as atividades do blog bem atrasada, pois este semestre é o estágio obrigatório. O Estágio Supervisionado demonstra que a educação é uma busca constante de conhecimentos. O estágio é importante na vida de todo educador, pois é o impulso/mola mestra que dirá se estaremos preparados ou não para enfrentar a realidade da sala de aula.    Nesse momento é que refletimos sobre nossa ação-reflexão-ação, compreendendo que o ato de educar vai muito mais do que simplesmente transmitir conhecimento, precisa-se que o processo de educação seja pensado, refletido. Palavras de Freire (2002, p. 18) diz que “é pensando criticamente a prática de ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”.


segunda-feira, 11 de junho de 2018


desigualdade socialResultado de imagem para carências de valores, hábitos e moralidades (ARROYO, 2013).

         A desigualdade social tem sido cada vez mais intensa na sociedade e nas relações que a constituem, sendo necessário que a visão moralizante que constitui a pobreza seja superada, pois os pobres não são assim constituídos por escolha. Pelo contrário, o que mais lhes faltam são oportunidades que permitirão escolher e traçar caminhos.
            Diante da compreensão dessa realidade, entende-se que a pobreza está presente na vida da maioria das pessoas, das famílias que matriculam seus filhos nas escolas públicas, dos alunos que frequentam aulas no ensino regular. Por isso, acredita-se que a escola, por meio dos currículos e da prática docente, precisa discutir essa temática, afinal, trata-se de um produto que é resultado da estrutura da sociedade. Nesse sentido, a escola pode proporcionar uma análise crítica da realidade, mostrando as condições históricas e sociais que resultaram na desigualdade social em que se vive.
            Contudo, a pobreza tem sido vista pelos currículos como carência, sendo a carência material resultado das carências de conhecimento, de competências, carências de valores, hábitos e moralidades (ARROYO, 2013). E, assim, a escola não tem assumido o seu papel de proporcionar o pleno conhecimento da realidade, inclusive, da condição social dos seus alunos.
            Na escola em que atuo, não se faz distinção do aluno seja por raça, cor, financeiro...todos são iguais, não há crianças em condições de vulnerabilidade social.
            Como nos coloca Arroyo:
Diante da barbárie com que a infância e a adolescência populares são tratadas, o primeiro  gesto deveria ser ver  nelas a imagem da barbárie social.  A infância revela os limites para sermos humanos em uma economia que se tornou inumana. (ARROYO, 2004, p. 17)
       Erradicação da pobreza, crescimento econômico e sustentabilidade formam o tripé para a construção de um planeta mais sustentável nos próximos 15 anos. Para o cumprimento dos Objetivos Globais e a erradicação da pobreza, a participação de governos, setor privado, academia e sociedade civil é fundamental.

Referência
ARROYO, Miguel Gonzalez.CALDART, Roseli Salete.Por uma Educação do Campo.Mônica Castagna Molina, (organizadores).Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. 

quarta-feira, 6 de junho de 2018


Imagem relacionada


Períodos do desenvolvimento, segundo Piaget



      Estágio sensório-motor

(0-2 anos)



        •o comportamento é basicamente motor
     •atividade reflexa; primeiras diferenciações; reprodução de eventos interessantes;    coordenação de esquemas; invenção de novos meios; representação. Exemplos: música de bater palma e pé, sons de barulhos, adoram jogar um objeto no chão e quando o adulto pega jogam novamente, brincar de esconder e aparecer.


       Estágio pré-operacional
                (2-7 anos)




       •é caracterizado pelo desenvolvimento da linguagem e outras formas de representação e pelo rápido desenvolvimento conceitual. Animismo, Antropomorfismo, Egocentrismo,   Raciocínio transformacional, Centração e Conservação.
     •representação: imitação diferida; jogo simbólico; desenho; imagem mental; linguagem falada, fala egocêntrica, fala socializada. Exemplos: imitação de objetos e eventos já distantes, jogo do faz de conta, desenham o que imaginam, representações internas (símbolos) de objetos ou de experiências perceptivas passadas, a criança começa a utilizar palavras como símbolos em vez de objetos.

Estágio das operações concretas(7-11 anos)


a criança desenvolve a habilidade de aplicar o pensamento lógico a problemas concretos, mas com auxílio de material concreto.
operações lógicas: seriação, classificação, descentração, reversibilidade e conservação. Exemplos: a criança organiza mentalmente um conjunto de elementos em ordem crescente ou decrescente de tamanho, agrupamento mental de objetos, capacidade de reverter mentalmente as operações e de usar a inversão, organização e classificação de palavras e frases.

sexta-feira, 1 de junho de 2018


Resultado de imagem para alfabetização de adultos por paulo freire


Paulo Freire e seu método de alfabetização de adultos


            Há mais ou menos 50 anos, um brasileiro visionário criou um método de alfabetização de adultos que mais que ensiná-los a ler e escrever em 45 dias, resgatava neles a coragem, a vontade e a força para participarem do mundo de forma crítica e consciente. Esse brasileiro foi Paulo Freire, educador pernambucano, filósofo, escritor, político e militante de causas sociais. “Ele elaborou uma teoria do conhecimento e procurou o sentido da educação, centrando suas análises na relação entre ‘educação e vida’, reagindo às pedagogias tecnicistas do seu tempo. A educação, para ser transformadora, precisa estar centrada na vida.
            Freire estimulava adultos a entenderem o funcionamento do registro escrito a partir do conhecimento deles, assumindo que o aprendizado (e a escola) acontece também fora das quatro paredes da sala de aula.
            Ele dividiu seu método em fases. Inicialmente, o educador explora junto com o adulto a ser alfabetizado quais palavras e temas são parte do universo vocabular do grupo. Por meio de conversas informais, seleciona aproximadamente 20 palavras geradoras. Discute o significado daquela palavra naquele contexto e amplia para outros significados. Depois, o educador mostra como as sílabas formam as palavras e como essas mesmas sílabas podem ser usadas para formar outras palavras conhecidas. Durante esse processo, todos conversam sobre o poder das palavras, para que os falantes possam se apropriar delas também no registro escrito sem distanciamento, donos delas. Nesse processo, discutem, além do abc, a compreensão do mundo, inspirando uma postura pela liberdade.
            Paulo Freire falou o seguinte:
“A educação de jovens e adultos deve fundamentar-se na consciência da realidade cotidiana. Não no conhecer letras, palavras, ou frases..., o processo de alfabetização não pode se dar sobre, nem para o educando, ele tem que se dar com o educando. Não, o aluno deve conhecer-se enquanto sujeito e conhecer os problemas que o aflige no dia a dia. Portanto, o aluno deve programar em parte o que num período ele quer aprender. Não é uma educação bancária.”
            O método Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos, que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo.

Referências:


quinta-feira, 31 de maio de 2018


RELATO SOBRE DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM

            Ao realizar a tarefa solicitada me deparei com a dificuldade de não dar aula para alunos do ensino infantil, apenas trabalho com crianças de inclusão.
            Então vou relatar aqui como se deu a linguagem de minha neta, quando ela tinha uns 3 meses sua fala era o choro, pois assim ela conseguia se comunicar com os pais, já com 6 meses começou a balbuciar pois desde bebê ela já vinha sendo incentivada com leitura e música. Ela presta muita atenção ao novo, quando tocam uma música ela dança, o cachorro ela chama au,au...e agora já com 1 ano e dois meses ela gosta de colocar um copo na boca e fazer barulho, gosta de ouvir leitura contada para ela, gosta de tocar teclado, bateria e qualquer outro instrumento musical que lhe deixam tocar. Quando ela fica braba fala o “bebenes” como se estivesse xingando e quando está com fome também.
            Observar o desenvolvimento da linguagem dela é muito interessante, pois cada criança tem o seu tempo de aprendizagem. Piaget dá um grande valor para a experiência, mas não se deve confundi-lo com um empirista. Para ele, a criança constrói o conhecimento com base na experiência com o mundo físico, isto é, a fonte do conhecimento está na ação sobre o ambiente.  Os estudos cognitivistas sobre aquisição de linguagem foram desenvolvidos por seus seguidores.
            Jean Piaget define a inteligência como uma das formas de adaptação. Ao estruturar a sua teoria, organizou suas observações, experimentações e conclusões sobre o desenvolvimento da inteligência humana colocando-a como a capacidade individual de sobrevivência ao meio, tendo início nos reflexos do recém-nascido. “Com efeito, a vida é uma criação contínua de formas cada vez mais complexas e o estabelecimento de um equilíbrio progressivo entre estas formas e o meio” (PIAGET, 1978, p. 46).
            Acredito que somos fruto do meio em que vivemos, pois se eu estimulo uma criança a observar, a interagir com o meio, escutar a leitura de um livro, ela crescerá sendo uma pessoa curiosa e interessada pelas coisas ao seu redor, buscando sempre o conhecimento facilitando assim, a sua aprendizagem. A sua inteligência se desenvolverá mais rápido do que uma criança que não é estimulada.
            Para Piaget não haveria pessoas mais inteligentes ou menos inteligentes. O que ele pergunta é se há pessoas mais adaptadas ou pessoas menos adaptadas por este processo de assimilação e acomodação.
            Becker (2001, p. 79) contribui para este entendimento sobre estes enfoques fundamentais de Jean Piaget, citando Piaget:
            Nesta verdadeira obra-prima que é o Nascimento da inteligência da criança (p. 386), as relações entre o sujeito e o meio consistem numa interação radical, de modo tal que a consciência não começa pelo conhecimento dos objetos nem pelo da atividade do sujeito, mas por um estado indiferenciado; e é deste estado que derivam dois movimentos complementares, um de incorporação das coisas ao sujeito, o outro de acomodação às próprias coisas. A organização de uma atividade assimiladora é testemunha, é essencialmente, construção e, assim, é de fato invenção, desde o princípio (p. 389). Isto é, a novidade emerge da própria natureza do processo de desenvolvimento do conhecimento humano.
 


REFERÊNCIAS:
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed. 2001. 125 p.
PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
______. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.


terça-feira, 29 de maio de 2018

A difícil arte de educar


            Educar requer uma grande dose de paciência, sabedoria, amor, perseverança e coerência, para conseguirmos estabelecer limites sem podar a criatividade nem sermos autoritários em demasia; dar amor sem que com isso e em seu nome nos tornemos por demais permissivos; dar liberdade para que seja exercido o livre arbítrio de cada um, de modo que haja responsabilidade pelas escolhas e pelos atos praticados.
            É importante corrigir, sem ser excessivamente crítico, de modo a humilhar e desvalorizar; estabelecer regras que devem ser cumpridas, sem que sejamos tiranos; saber ser flexível, quando a situação requer, sem com isso estimularmos a impunidade.
            Precisamos indicar caminhos sem que, com isso, queiramos percorrer caminhos alheios, posto que a vida se faz a cada passo, a cada momento, a cada opção feita, a cada ato praticado, a cada palavra dita (ou omitida), a cada mão estendida, a cada sorriso dado, a cada lágrima derramada, seja de alegria ou de dor.
            Quando uma criança chega à escola, já traz consigo uma bagagem de emoções, de sentimentos, de orientações recebidas, hábitos adquiridos pela educação que recebe na família na qual está inserida. Como vivemos em um mundo globalizado, onde a informação atinge cada casa com uma incrível velocidade, por vezes, tudo o que se tenta passar para uma criança parece ser algo em desuso, sem valor, frente ao que é visto na imprensa ou na mídia televisiva.
            Educamos por meio de coisas simples, que são reforçadas no dia a dia, como ao orientar para cuidar do que lhe pertence, não pegar nada do colega sem pedir permissão, não dizer palavrão, não mentir, respeitar os mais velhos, ser educado, gentil, usar palavras “mágicas” – como Bom Dia, Com licença, Obrigado –, falar sem gritar, não jogar lixo na rua e uma série de outras regras básicas de boa, pacífica e respeitosa convivência.
            Hoje temos que ser verdadeiros artistas, sem sermos palhaços (digna profissão, aliás), para conseguir formar um cidadão de bem, sem corrermos o risco de sermos taxados de alienados diante da realidade que nos é mostrada, onde parece que prevalece a impunidade, a falta de caráter, de respeito e de limites.

Imagem relacionada

 Disponível em:
http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-dificil-arte-educar.htm&gt


sábado, 26 de maio de 2018





Elaboração do texto de Rays (2000) aula de didática, planejamento e avaliação



MOMENTOS
PRINCIPAIS IDÉIAS
DEGUSTAÇÃO
RELAÇÃO COM A PRÁTICA
  1. “Escola e realidade social”



A realidade sociocultural construída pelos seres humanos será o ponto de referência inicial, o ponto de partida, para o planejamento do trabalho docente e do trabalho discente.
Planejar levando em conta a realidade sociocultural do aluno.
Para se fazer um bom planejamento é necessário conhecer a realidade do seu aluno.
  1. “Retrato sociocultural do educando”



Planejar conhecendo o mundo social e cultural do aluno, sua história e suas inquietações.
O professor deve elaborar um projeto de aprendizagem, levando em conta o retrato sociocultural do aluno, ou seja, planejar um conteúdo conforme a realidade do educando.
-entrevistar a família;
-conhecer a comunidade em que o aluno está inserido;
-elaborar um projeto condicente com a realidade escolar.
  1. “Objetivos de ensino-aprendizagem e conteúdos de ensino”


Um objetivo- conteúdo é significativo-concreto quando está diretamente relacionado a um contexto social determinado, ocorrendo a relação dialética texto-contexto
Trabalhar com o aluno o contexto num todo e não só a teoria mas também a prática.                 

Os projetos feitos na escola levam em consideração o que os professores querem trabalhar no trimestre.
  1. “Procedimentos de ensino-aprendizagem”



A busca e a organização de caminhos, de metodologias de trabalho que visam promover concretamente a aprendizagem dos conteúdos e habilidades que propiciam ao aluno a assimilação crítica da matéria de ensino
Pensar para repensar...repensar para agir...agir para transformar..., na qual o pensar para repensar é o início de toda a ação que se preocupa com o agir depois do pensar para repensar, cuja finalidade objetiva e material será transformar algo situado a partir do agir reflexivo.
Muitos professores trabalham com conteúdo proposto pela escola, e seguem à risca o que é pedido. Não se importando se este conteúdo é de interesse da turma em geral.  Temos um professor que fala e os alunos escutam.
  1. “Avaliação da aprendizagem”



A avaliação da aprendizagem não está em classificar o aluno - notas -mas sim ajudar o professor a acompanhar o desenvolvimento e aprendizagem do educando, subsidiando seu aprimoramento e sua
melhoria.

Conforme a lei o processo avaliativo se faz obrigatório para verificarmos os avanços de nossos alunos.
A avaliação é expressa através de notas de dez a cem, sendo que a média para aprovação é sessenta. Quando o aluno não atinge a média dos instrumentos de avaliação, o conteúdo do trimestre é recuperado e, após, aplicado um novo instrumento.



Imagem relacionada

plano de aula se refere à descrição específica de tudo que o professor executará em sala de aula durante um período determinado, tendo em vista aprimorar a sua prática pedagógica e melhorar o aprendizado dos alunos.
Ao elaborá-lo, é importante que preze pela clareza e objetividade, que o atualize periodicamente, que tenha conhecimento dos recursos disponíveis da escola, que saiba sobre as principais características de seus alunos, que aposte em metodologias diversificadas e inovadores e que tenha flexibilidade para lidar com imprevistos no ambiente escolar.

Plano de aula educação infantil

Ensinar é também saber planejar. Obviamente na educação infantil não é diferente. É nesse momento que o professor deve colaborar na construção da base da criança, de modo que ele esteja mais preparado para lidar com os diversos conhecimentos que irá adquirir pela frente e possa fazer suas escolhas de forma consciente.
Para atingir os seus objetivos educacionais, é preciso que utilize métodos que reforcem o seu compromisso profissional, de modo que tenha sempre em mente o desenvolvimento integral da criança, mais especificamente até os seis anos.
Ao elabora o seu plano para o público infantil, é fundamental que leve em consideração os aspectos físico, psicológico, intelectual e social, a fim de complementar a ação da família e da comunidade.

Plano de aula ensino fundamental

O plano de aula para o ensino fundamental também deve ser estruturado com consistência. Esse período também se refere a uma das etapas da educação básica no Brasil e é destinada a crianças com idade entre seis e 14 anos.
Selecionar os materiais e escolher uma boa metodologia de ensino faz parte da construção de uma aula planejada, que possivelmente trará mais resultados e motivação para o professor e para os alunos.
Referência:
https://escolaeducacao.com.br/plano-de-aula/

quinta-feira, 17 de maio de 2018

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

          Um dos conceitos que considero relevante para a prática em EJA é reconhecer o direito do jovem/adulto de ser sujeito; mudar radicalmente a maneira como a EJA é concebida e praticada; buscar novas metodologias, considerando os interesses dos jovens e adultos; pensar novas formas de EJA articuladas com o mundo do trabalho; investir seriamente na formação de educadores; e renovar o currículo de forma interdisciplinar e transversal, entre outras ações, de modo que ele passe a constituir um direito, e não um favor prestado em função da disposição dos governos, da sociedade ou dos empresários.

          A realidade do aluno da EJA se dá de acordo com seu dia a dia. Suas dificuldades têm vários fatores como: cognitivos, afetivos, sociais e pedagógicos. Por traz do rosto de cada aluno, há uma história de superação. Cada aluno possui um caminho diferente de vida e partilham sentimentos comuns: baixa autoestima, insegurança, solidão, falta de perspectiva, incapacidade, muitos deles são repetentes desde sua vida infantil, e são levados a estudar a noite por ser problemático no diurno, sente-se fracassados por ter sua permanência na escola com evasão com tanta frequência.

Segundo Libâneo (2003, p.53):

          A escola de hoje precisa não apenas conviver com outras modalidades de educação não formal, informal e profissional, mas também articular-se e integrar-se a elas, a fim de formar cidadãos mais preparados e qualificados para um novo tempo. Para isso o ensino escolar deve contribuir para:

·Formar indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente;

·Prover formação global para atender à necessidade de maior e melhor qualificação profissional;

·Desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício consciente da cidadania;

·Formar cidadãos éticos e solidários.

Para manter os jovens/adultos em sala de aula os professores devem incentivá-los a não desistirem, motivá-los em seguir em frente e a enfrentarem as barreiras do cotidiano.
Resultado de imagem para EJA

terça-feira, 24 de abril de 2018

Piaget e sua teoria sobre a aprendizagem


          Jean Piaget é o pai da Pedagogia Moderna. Ele descobriu que os princípios da nossa lógica começam a se instalar antes da aquisição da linguagem, gerando-se através da atividade sensorial e motora em interação com o meio, especialmente com o meio sociocultural.
         Para ele, a criança constrói o conhecimento com base na experiência com o mundo físico, isto é, a fonte do conhecimento está na ação sobre o ambiente. Os estudos cognitivos sobre aquisição de  linguagem foram desenvolvidos por seus seguidores.
            Piaget propõe que o desenvolvimento cognitivo passa por períodos, estágios:
  •  Sensório-motor (0 a 18 meses) 
  •  Pré-operatório (dois a sete anos) 
  •  Operações concretas (7 a 12 anos) 
  •  Operações formais.
                      Esses estágios são universais (gerais e invariáveis) e, em cada um, a criança desenvolve capacidades necessárias para o estágio seguinte, provocando mudanças qualitativas no desenvolvimento. Para a aquisição da linguagem, interessam os períodos Sensório-motor e pré-operatório. O primeiro é caracterizado pelos exercícios reflexos, os primeiros hábitos, a coordenação entre visão e apreensão e a busca de objetos desaparecidos. O segundo é marcado pela função simbólica e pelas organizações representativas. Dessa forma, para que uma criança faça uso do signo linguístico, é necessário que ela “aprenda” que as coisas existem mesmo que não estejam no seu campo de visão. Um dos requisitos para adquirir a linguagem é a permanência do objeto: um objeto existe mesmo que não seja visto. O segundo pré-requisito é a representação. O caráter representativo é inerente ao signo. No final do período sensório-motor, início do pré-operatório, encontra-se a função simbólica (ou semiótica).
          Um dos aspectos linguísticos que mais chamou a atenção de Piaget foi o discurso egocêntrico. Para ele, as conversações da criança são egocêntricas ou centralizadas (fala consigo mesma). Não há intenção de se comunicar, não há a preocupação com o interlocutor. Por volta dos sete anos esse discurso tende a diminuir, até desaparecer, enquanto o discurso socializado ganha espaço. 
          São muitos os estudos sobre aquisição da linguagem numa abordagem cognitivista. Uma questão deve ser colocada a todos: a noção de estágio. O estágio é geral, invariável e cumulativo. Isso significa que todas as crianças deveriam passar pelos mesmos processos e na mesma ordem, durante a aquisição. No entanto não é isso que se encontra. Mesmo estudos que assumem estágios falam de variações no processo de aquisição ou de como crianças não passam por determinados estágios.

“O objetivo principal da educação nas escolas deveria ser a formação de homens e mulheres que são capazes de fazer coisas novas, e não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram; homens e mulheres que são criativos, inventivos e descobridores, que podem ser críticos, verificar, e não aceitar, tudo que lhes é oferecido”.
-Jean Piaget-

Resultado de imagem para fotos de jean piaget

 Referências:

domingo, 22 de abril de 2018

Comenius: por uma educação de qualidade 



          Jan Amos Komenský (em latim, Johannes Amos Comenius; em português, João Amós Comênio; Nivnive, 28 de março de 1592-Amesterdão, 15 de novembro de 1670), foi bispo
protestante da Igreja Morávia, educador, cientista e escritor checo. 

        Como pedagogo, é considerado o fundador da didática moderna. 
        Dotado de um humanismo ímpar e de uma visão globalizante, Comenius era atraído por todas as esferas do conhecimento; assim, sonhava em construir uma pansofia, ou seja, uma sabedoria que abrangesse a totalidade. Ele acreditava, portanto, que o saber verdadeiro deveria incorporar a filosofia orientada pela razão, a ciência com suas inclinações empíricas e a religião, se realmente aspirasse a edificar a humanidade.
Comenius defendia a necessidade da educação das crianças em idade tenra, aconselhando, para esse fim, que se construíssem escolas maternais; desta forma estes seres teriam a chance de conquistar desde cedo conhecimentos básicos que poderiam ser desenvolvidos depois.
      Comenius organizou a didática em quatro períodos: a infância, a puerícia, a adolescência e a juventude. Comenius foi um importante pensador que introduziu questionamentos acerca da educação de crianças menores de seis anos e o que elas deveriam aprender.
Comenius foi o criador da Didática Moderna e um dos maiores educadores do século XVII; ainda no século 17, ele concebeu uma teoria humanista e espiritualista da formação do homem que resultou em propostas pedagógicas hoje consagradas ou tidas como muito avançadas.
   Entre essas idéias estavam: o respeito ao estágio de desenvolvimento da criança no processo de aprendizagem, a construção do conhecimento através da experiência, da observação e da ação e uma educação sem punição mas com diálogo, exemplo e ambiente adequado. 
   Comenius pregava ainda a necessidade da interdisciplinaridade, da afetividade do educador e de um ambiente escolar arejado, bonito, com espaço livre e ecológico. 
     O educador crê que todas as pessoas são igualmente portadoras de uma condição humana, embora manifestem inteligências distintas, para ele produtos de um grau elevado ou de uma carência de harmonia própria; por essa razão as mentes devem ser moldadas logo cedo, para que os intelectos se desenvolvam sem tantas discrepâncias.
       A doutrina pedagógica de Comenius convida a mente racional a adotar diante do Cosmos uma postura inquiridora e inclusiva de todas as esferas do conhecimento. Sua obra, fruto de intensos diálogos com filósofos como Bacon e Descartes, visa contribuir para que o Homem, desde a infância, passando pela juventude, complete sua evolução rumo à perfeição espiritual e intelectual.


Referências:
https://pedagogiaaopedaletra.com/a-pedagogia-de-comenius/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comenius

sábado, 21 de abril de 2018


       
uploads/tiny_mce/images/conae_logo_municipal


   Na semana passada dias 16 e 17/04/2018 foi realizado a III Conferência Nacional de Educação (CONAE), fui relatora do eixo V sobre: Planos decenais, SNE e Educação e Diversidade: Democratização, Direitos Humanos, justiça social e inclusão.
          Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, com a Lei n. 13.005\2014, e em consonância com o Decreto de 09 de maio de 2016, foi convocada a III Conferência Nacional de Educação (CONAE) com o tema “A consolidação do sistema nacional de educação – SNE e o Plano Nacional de Educação – PNE: monitoramento, avaliação e proposição de políticas para a garantia do direito à educação de qualidade social, pública, gratuita e laica”, a ser realizada em Brasília.
          No contexto da III CONAE, serão realizadas conferências livres, conferências municipais ou intermunicipais/regionais e conferências estaduais e distrital. A etapa nacional deverá ocorrer em novembro de 2018.


domingo, 8 de abril de 2018

Teorias da Aquisição


A aquisição da linguagem não é caótica nem aleatória. Há idiossincrasias e erros, mas são em bem menor número do que se pode supor.
Aos 3 anos a criança já é capaz de fazer uso produtivo de sua língua.
 Empirismo
O conhecimento é derivado da experiência. Não se nega a existência da mente nem que os seres humanos têm conhecimento e idéias na mente.
A questão é como essas ideias foram adquiridas ou aprendidas. Para os empiristas, o que é inato é a capacidade de formar associações entre estímulos ou entre estímulos e respostas, com base na similaridade e contiguidade.
A estrutura não está no indivíduo nem é construída por ele, mas está no exterior, fora do organismo.
A teoria tenta descrever a língua apenas com os dados observáveis e por processos dedutivos, ou seja, procurando construir o sistema de regras da língua apenas pela observação direta dos dados.
 Behaviorismo
A palavra inglesa behaviour (RU) ou behavior (EUA) significa comportamento, conduta.
Para Skinner, o aprendizado linguístico era análogo a qualquer outro aprendizado era visto como aprendido por reforço e privação. Considerando a aquisição desse modo, o behaviorismo acaba recaindo num processo indutivo de aquisição, porque considera somente os fatos observáveis da língua, sem preocupar-se com a existência de um componente estruturador, organizador, que possa estar trabalhando junto com seus dados (experiência) na construção da gramática de uma língua particular. Um dos principais problemas da proposta de Skinner no que diz respeito à linguagem é a aquisição do léxico (referência e significado). Outro problema é explicar como produzimos e compreendemos sentenças nunca ouvidas antes, principalmente porque nem todas as sentenças têm sua referência no contexto em que são produzidas (exemplo do cinema).
Além dessas questões, os dados de aquisição trazem duas outras questões para as teorias behavioristas: a rapidez do processo e a competência. Uma criança de 4 anos já é competente em sua língua nativa e domina a maior parte das regras dessa língua. Se o aprendizado se dá por imitação, seria necessário um tempo muito maior de exposição à língua para que a criança adquirisse um repertório suficiente de frases para que pudéssemos dizer que “aprendeu” uma língua. Quanto à competência, durante o processo de aquisição, as crianças produzem enunciados que nunca ouviram de seus interlocutores (cabeu, fazi...).
As curiosidades sobre o conhecimento vêm desde a Grécia antiga.

Conhecimento 
↙↘
                                                    Platão Inatismo          Aristóteles Empirismo



Resultado de imagem para platão inatismo


Referências:
FIORIN, José Luiz. Inrodução à lingüística. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2005.