quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Pense em alguém que seja poderoso... Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?
 Lobos não gritam.
Eles têm a aura da força e poder. Observam Pense em alguém que seja poderoso…  
Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?  
Lobos não gritam. 
Eles têm a aura de força e poder.  Observam em silêncio.  
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.  
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.  
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.  
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.  
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.  
Olhe.   Sorria.   Silencie.  
Vá em frente. 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

SUSTENTABILIDADE

A sustentabilidade é um ideal sistemático que se faz principalmente pela ação, e pela constante busca entre desenvolvimento econômico e ao mesmo tempo preservação do ecossistema. Podem-se citar medidas que estão no centro da questão da sustentabilidade ambiental: a aquisição de medidas que sejam realistas para os setores das atividades humanas.
Sustentabilidade ambiental representa o ideal em relação à exploração dos recursos naturais do nosso planeta, já que seu objetivo é obter o equilíbrio entre a retirada de matéria-prima do meio ambiente e a preservação do mesmo. Portanto, é a prática que consiste na manutenção dos recursos ambientais mantendo as condições de vida de todas as espécies da Terra no presente e também no futuro.

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Assista ao vídeo sobre a Educação na Finlândia
https://www.youtube.com/watch?v=CLhxOufPH6E 


Quanto ao vídeo sobre a Finlândia, acho importante o brincar, mas não devemos esquecer que estamos falando da Finlândia um país europeu bastante desenvolvido e com um bom Índice de Desenvolvimento Humano.

Já no Brasil, que é um país que a cada dia surpreende por suas controvérsias em relação à educação, uma hora não é obrigatório as disciplinas de educação física e artes, depois eles revendo colocam novamente a obrigatoriedade, como levar um país a sério com tantos desmandos?
Artes e Educação Física, por exemplo, voltam a ser matérias obrigatórias. A Medida Provisória editada pelo governo tinha retirado essas disciplinas da grade. Aumentou o conteúdo obrigatório de 50% para 60% da carga horária do ensino médio. No resto do tempo, o estudante poderá escolher um caminho para seguir. Ou até mais de um entre Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas ou Formação Técnica e Profissional.

sábado, 3 de dezembro de 2016

CRIE SUA ESTRATÉGIA
Um senhor vivia sozinho em Minnesota.
Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.
Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.. 
O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:

'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano.
Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra.
Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu pai.'

Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:

'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos'

Como as correspondências eram monitoradas na prisão...
Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o
jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.

Esta foi a resposta:
'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.'

Estratégia é tudo!!!

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.

Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. 
'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'

WW


domingo, 27 de novembro de 2016

Trabalhando formas geométricas com alunos de inclusão


Se os quadrados, triângulos e círculos ao lado tiverem um valor diferente, você consegue dizer quantos pontos valem cada composição?
Trabalharia esta atividade na inclusão assim:
Com desenhos de quadrados triângulos e círculos pediria para o aluno montar desenhos com as figuras geométricas.
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domingo, 20 de novembro de 2016


Trabalhando números com aluno autista


Como já mencionei antes, trabalho com alunos de inclusão, e adaptei a pirâmide para um deles do sexto ano.
Mostrei a pirâmide com números do 1 ao 62 e ele com as tampas de garrafa com números de 1 até ao 20 tinha que conseguir achar na pirâmide os números certos.

Ele ficou bem concentrado no trabalho e aos poucos foi colocando todos no lugar.


Trabalhando mercadinho em sala de aula 


Como não fico em sala de aula e meus alunos são autistas, resolvi contar sobre minha infância quando eu brincava de armazém.
Eu pegava embalagens vazias de arroz, feijão, azeite... e colocava dentro: terra, pedrinhas e as sementinhas de uma árvore, que agora não lembro o nome. Esse era o meu armazém.
Usava folhas de árvore como dinheiro. Meus clientes eram meus irmãos e alguns amigos que vinham até minha casa para brincar.
Tudo tinha um preço, e como o dinheiro era de folhas, sempre eram valores baixos para conseguir dar o troco certo.

E tem como adaptar em sala de aula para os alunos. Peça-lhes que juntem sucatas, e o dinheiro a ser utilizado pode ser aquele que se compra em lojas de R$ 1,99. Divida a sala em grupos de modo que cada grupo tenha um mercado. Conforme a brincadeira vai se desenrolando, a professora passa de grupo em grupo para ver se todos estão sabendo dar o troco certo e cobrar corretamente. 


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        Linha do tempo


O aluno vai fazer a linha do tempo desde o momento do seu nascimento até os dias atuais. Usando fotos que foram registradas por nossos familiares.
Material:
- 1 cartolina branca ou colorida
- régua
- canetas coloridas
- cola
- fotos desde o nascimento até o momento atual

Como fazer:
- organize as fotos de acordo com a cronologia, peça ajuda dos pais;
- com a régua e a caneta colorida, marque uma linha horizontal de ponta a ponta na cartolina;
- acima da linha, escreva o ano de seu nascimento. Cole a foto correspondente, abaixo da linha. Escreva também, um acontecimento ou um fato importante em cada um desses registros.
- deixe um espaço entre uma marcação e outra. Agora, cole a foto correspondente à idade de 1 ano, sempre marcando o ano acima da linha.


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sábado, 12 de novembro de 2016


O TEMPO EM SALA DE AULA

          Como professora de alunos de inclusão o tempo é muito relevante, pois eu sempre deixo o meu aluno ter o tempo dele, o espaço dele. Vou tomar como exemplo um dos meus alunos que é autista e tem problemas de fala, escrita e leitura, ele não sabe o que significa tempo, nem espaço, para ele o tempo em que fica na escola é suficiente, ou seja, ele fica sempre uma hora, pois é o máximo que ele aguenta.

          As vezes é necessário dar um tempo para refletir sobre o que eu realmente posso ensinar ao meu aluno, sei que é uma batalha constante, mas o meu tempo depende do tempo em que ele consegue interagir com os colegas e socializar, porque é a única tarefa que ele consegue fazer. Não tenho planejamento, por isso é muito importante que quando estou em momentos de folga eu mesma faça os trabalhos adaptados para ele, ou melhor, também para os outros alunos de inclusão.

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EXPERIÊNCIA DE CIÊNCIAS


        Esta experiência mistura um sólido com um líquido para produzir um gás, provocando assim uma reação química.

        Tenha em mãos um (1) balão, uma garrafa pequena de plástico, duas (2) colherinhas de bicarbonato de sódio, ¼ de xícara de vinagre.

        Coloque dentro do balão o bicarbonato e dentro da garrafa coloque o vinagre, depois prenda o balão no gargalo da garrafa, o bicarbonato vai cair dentro.

        Quando isso acontece o balão vai inflando, porque o bicarbonato se misturou com o vinagre. Pesquisando notei que formou um gás, chamado de monóxido de carbono. E ao tocar na superfície do balão notei que estava quente, porque nesse tipo de reação química o calor é desprendido, ou seja, resultando em energia.

Claro, que quando eu fiz procurei todas as explicações para a reação química do experimento.
        Não tenho como fazer com os alunos, pois não tenho turma fixa, os meus alunos são de inclusão.
        Mais do que isso, se está programando uma festa e não sabe como encher os balões sem perder o fôlego, faça esse experimento.

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sábado, 15 de outubro de 2016

COMO AJUDO MEU ALUNO AUTISTA NA MATEMÁTICA


     Quando vou trabalhar matemática com meu aluno autista, procuro ensinar da melhor forma possível incentivando-o a reconhecer os números e na sequência lógica. Por exemplo: fiz uma cartolina onde coloquei os números de 1 até 20 e nas tampinhas de garrafas colei folhas com os números. Ele tem que associar as tampinhas com os números e colocá-los na sequência certa. Fico muito feliz e realizada pois ele consegue fazer tudo com perfeição. E assim eu ajudo meu aluno a ser inserido num universo que para ele é estranho e desconexo. 








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ESCOLAS GAIOLAS OU ASAS?

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       Quando Rubem Alves fala que existem escolas gaiolas, ele quer fazer-se entender que o aluno está aprisionado dentro de suas limitações, e que seus pensamentos não podem voar, porque eles estão limitados a apenas obedecer e não terem opinião própria.

       E quando fala que são asas, ele não limita o pensamento da criança, ele deixa o aluno a ter coragem de expressar sua opinião, encorajando o aluno a formar pensamento crítico.
       Mas o que e eu vejo hoje em dia é que temos que também dar limites para os nossos alunos, senão, a sala de aula vira uma bagunça, uma desordem onde a palavra do professor tem de ser mais alta que a dos alunos, sim, temos que dar asas a imaginação, fazer com que os alunos busquem  o saber, o conhecimento dentro das disciplinas em sala de aula.
      Não devemos engaiolá-los, mas também não devemos deixá-los soltos e sim dar limitações dentro dessas duas vertentes.


AVE MARIA DO GAÚCHO

Teixeirinha

Ave Maria do Gaúcho quando ele sai campo a fora          
Também reza um Padre-Nosso pede pra Nossa Senhora
Pra livrar raio e trovoada temporal vem sem demora
A chinoca lá no rancho também reza nesta hora
Ele apressa sua tropa era boi vamos embora

“Virgem-Santa ouve as preces que ele rezou com fervor
o temporal já se espalha e o céu já muda de cor
ele tira o seu chapéu olha o céu do Redentor
obrigado Virgem-Santa
obrigado meu Senhor
posso voltar pro meu rancho
ver a china meu amor"

Na planície ou na coxilha lá vai um gaúcho andando
Muitas vezes numa restinga tem uma cobra esperando
No estouro de uma tropa ou um boi brabo avançando
Na rodada de um cavalo ou um furacão roncando
Pra livrar destes perigos Ave-Maria vai rezando: era boi!

Primeira prenda do céu Santa-Virgem Imaculada
Protege o gaúcho andando na coxilha ou na canhada
E assim ele prossegue chegar ao fim da jornada
Entra no rancho cantando com a bolsa recheada
Para agradecer a Virgem reza junto a sua amada
Ave-Maria, Ave-Maria abençoada.


Essa oração é muito linda, mas poucos conhecem. Podemos trabalhar em sala de aula com os alunos e mostrar a diversidade de cada oração. Trabalhamos com essa oração todas as disciplinas em sala de aula.

Referências: http://www.fegaucha.com.br/oracoes.htm


domingo, 25 de setembro de 2016



ESCREVER BEM


Para escrever bem temos que observar os seguintes itens:

CLAREZA: um texto fácil de ser compreendido ou entendido, compreensível;

COERÊNCIA: colocação dos elementos textuais que, embora possuindo significados diferentes, são interligados de modo a fazer com que um texto possua sentido completo, tornando-se claro e compreensível: coerência textual;

PRECISÃO: escolha perfeita das palavras e frases para demonstrar uma opinião ou pensamento;

CONCISÃO: qualidade de quem fala ou escreve com clareza e de modo breve; brevidade, precisão: a concisão caracteriza um bom texto.

OBJETIVIDADE: estado ou qualidade do que é objetivo;

CRIATIVIDADE: Originalidade; qualidade da pessoa criativa, de quem tem capacidade, inteligência e talento para criar, inventar ou fazer inovações na área em que atua;


COESÃO: uso correto dos aspectos gramaticais que conectam os elementos de um texto, tornando-o claro e compreensível.


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sábado, 24 de setembro de 2016


Língua escrita e oral: Não se fala como se escreve

"Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala."
Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.
O comentário é do humorista Jô Soares, para a revista Veja. Ele brinca com a diferença entre o português falado e escrito. Na verdade, em todas as línguas, as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. A fala e a escrita são duas modalidades diferentes da língua e é com esse fato que o Jô brincou.
Na língua escrita há mais exigências, em relação às regras da gramática normativa. Isso acontece porque, ao falar, as pessoas podem ainda recorrer a outros recursos para que a comunicação ocorra - pode-se pedir que se repita o que foi dito, há os gestos, etc. Já na linguagem escrita, a interação é mais complicada, o que torna necessário assegurar que o texto escrito dê conta da comunicação.
A escrita não reflete a fala individual de ninguém e de nenhum grupo social. Por essa razão, a fala e a escrita exigem conhecimentos diferentes. A maioria de nós, brasileiros, falamos, por exemplo, "Eli me ensinô". O português na variante padrão exige, no entanto, que se escreva assim: "Ele me ensinou". Essas diferenças geram muitos conflitos.


http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/lingua-escrita-e-oral-nao-se-fala-como-se-escreve.htm

     
Pensando

        O que irei escrever, nada me vem na mente, deveria estar agora passeando, visitando meu filho, mas estou aqui, em casa escrevendo "ou tentando". Agora olhando a televisão apareceu uma imagem muito bonita, aí eu fiquei pensando: como seria bom estar agora em um lugar tranquilo, numa cabana, lendo um bom livro, bebendo vinho, sonhando acordada...enfim, viver um sonho.


"Falar sem aspas, amar sem interrogação, sonhar com reticências, viver sem ponto final".
                                                                                                                                   Charles Chaplin 

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domingo, 26 de junho de 2016




Pitágoras e a Música







Nenhum músico teve tanta importância no período clássico quanto Pitágoras. Conforme conta a lenda, Pitágoras foi guiado pelos deuses na descoberta das razões matemáticas por trás dos sons depois de observar o comprimento dos martelos dos ferreiros. A ele é creditado a descoberta do intervalo de uma oitava como sendo referente a uma relação de frequência de 2:1, uma quinta em 3:2, uma quarta em 4:3, e um tom em 9:8. Os seguidores de Pitágoras aplicaram estas razões ao comprimento de fios de corda em um instrumento chamado cânon, ou monocorda, e, portanto, foram capazes de determinar matematicamente a entonação de todo um sistema musical. Os pitagóricos viam estas razões como governando todo o Cosmos assim como o som, e Platão descreve em sua obra, Timeu, a alma do mundo como estando estruturada de acordo com estas mesmas razões. Para os pitagóricos, assim como para Platão, a música se tornou uma natural extensão da matemática, bem como uma arte. A matemática e as descobertas musicais de Pitágoras foram, desta forma, uma crucial influência no desenvolvimento da música através da idade média na Europa.




http://www.minerva.uevora.pt/publicar/pitagoras/Ramos.htm


domingo, 19 de junho de 2016



LEITURA E LEITORES



          Ler é adquirir conhecimento.Todo ser humano deveria ter acesso
à leitura desde pequeno, pois é lendo que aprendemos a
escrever melhor: vamos para um mundo paralelo, e o saber fica
mais amplo.

          Além disso, a leitura nos ensina a ter o domínio da língua
portuguesa, a ser bom ouvinte, ter boa comunicação verbal e
escrita, boa redação, facilidade de comunicação e escrever um
bom texto.


Como afirma Marisa Lajolo:


"Em algumas sociedades, leitura e escrita eram privilégio de sacerdotes ou de governantes. Nas sociedades ocidentais - entre elas a nossa - embora tivessem nascido e se fortalecido na esteira da administração governamental e da catequese cristã, escrita e leitura muito cedo ganharam usos cotidianos. Assim, além de repartições de governo, altares e púlpitos de igrejas, ambientes domésticos como salas de costura e varandas de fazendas, ao lado de pátios de hospedarias pousos de tropeiro e feiras livres transformaram-se em cenários de leitura. Nesses espaços ora públicos ora privados, mas sempre coletivos, se liam e se ouviam ler textos muito diferentes daqueles que interessavam diretamente ao governo e à Igreja. Nesses espaços lia-se ficção  (novelas, crônicas e romances) e ouvia-se poesia".

Portanto, a leitura, como prática social, é histórica.







sexta-feira, 3 de junho de 2016


O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
E através das brincadeiras que a criança se encontra com o mundo de corpo e alma, recebendo elemento importante para a sua vida, desde os mais insignificantes hábitos, até fatores determinantes da cultura de seu tempo.

Segundo Froebel,

A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo da vida natural interna no homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo... A criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, preservando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto-sacrifício para a promoção do seu bem e de outros... Como sempre indicamos, o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação. (1992, p. 55).

Através das brincadeiras, a criança mostra que é naturalmente dotada de criatividade, habilidade, imaginação e inteligência. Ela vai compreendendo o que é ser ela mesma e ao mesmo tempo, pertencer a um grupo social. 

Brincar é uma das necessidades básicas de uma criança. Brincando ela desenvolve seus músculos, sua mente, sua sensibilidade e sua coordenação motora. Uma criança, que não consegue bons resultados na sala de aula, porque já vem de casa com problemas de ajustamento e insegurança, é capaz de encontrar os jogos um bom meio para a satisfação das suas necessidades emocionais.



Em contraste, na constituição da
cultura escolar, o lúdico foi
excluído durante muito tempo,
pois o aprender não combinava...

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A POESIA EM SALA DE AULA



Guaraná com Canudinho

Uma vaca entrou num bar / e pediu um guaraná.
O garçom, um gafanhoto, / tinha cara de biscoito.
Olhou de trás do balcão, / pensando na confusão.
Fala a vaca, decidida, / pronta para comprar briga:
- E que esteja geladinho / pra eu beber de canudinho!
Na gravata borboleta / gafanhoto fez careta.
Responde: vaca sem grana / se quiser, vai comer grama.
- Ah, é? muge a vaca matreira, / quem dá leite a vida inteira?
- Dou leite, queijo, coalhada, / reclamo, ninguém me paga.
Da gravata, a borboleta / sai voando, satisfeita.
Gafanhoto leva um susto, / acreditando, muito a custo.
E serve, bem rapidinho, / guaraná com canudinho.  

(Sérgio Caparelli. Boi da Cara Preta, 1983.)


No brincar "a serio" com nossos poemas, podemos ter um jogo lúdico com palavras e ideias.
Nesse poema, temos os animais como personagens que as crianças gostam. Através de brincadeiras inteligentes com palavras, seus jogos sonoros, seu duplo sentido, podemos entreter e brincar com as crianças de várias maneiras. Pode-se fazer um teatro na aula de artes, interpretação do poema em português, trabalhar a natureza na aula de ciências, e muito mais...



terça-feira, 17 de maio de 2016

Neurocirurgião de Harvard conta experiência de vida após a morte





EXISTE VIDA APÓS A MORTE?

Quando eu comecei a pensar em escrever sobre esse assunto, me deparei com muitas perguntas.
 Existe mesmo vida após a morte?
A gente vê um túnel e uma luz branca?
Nosso cérebro para realmente de funcionar?
O que acontece na experiência de quase morte?
Há relatos de várias pessoas que após um coma voltam à vida e falam o que aconteceu neste período.
Interessante esse tema, pois eu estava lendo um livro sobre um neurocirurgião americano que não acreditava quando seus pacientes, após um coma, relatavam o que tinha acontecido. Indico esse livro "Uma Prova do Céu" do Dr. Eben Alexander III.








terça-feira, 10 de maio de 2016



MÚSICA NA ALMA

Nossa alma fica leve ao ouvir uma boa música, e fala com nosso cérebro: direto ao sistema límbico (responsável por nossas emoções, motivação e afetividade).
Sekeff fala que: A linguagem musical não é somente um recurso de combinação e exploração de ruídos, sons e silêncios, é também um recurso de expressão (sentimentos, ideias, valores, cultura e ideologias), de comunicação (do indivíduo com ele mesmo e com o meio que o circunda), da gratificação (psíquica, emocional, artística), de mobilização (física, motora, afetiva, intelectual), e também de autorrealização (o indivíduo com aptidões artístico-musicais, que mais cedo ou mais tarde as direciona a um fazer pelo qual se realiza), ou simplesmente de apreciação, vivendo o prazer da escuta (2003, p.13).  
A autora se refere a capacidade educativa da música, tendo na linguagem musical um referencial mais abrangente e lapidado onde propõe um significado mais amplo da música.
"Sem música, a vida seria um erro". Friedrich Nietzsche



terça-feira, 3 de maio de 2016

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A LÍNGUA DE SINAIS

Antigamente, a educação dos surdos variava de acordo com o olhar de cada povo. Para os gregos e romanos, o surdo era considerado uma pessoa anormal, pois para eles a fala era resultado do pensamento. Então, quem não pensava não era humano. Eles não podiam frequentar os mesmos lugares que os ouvintes, não podiam receber testamento e nem tinham direito a frequentar escolas. Eles eram proibidos de casar até o século XII.
Para  Aristóteles o surdo era considerado um ser incapaz de receber instrução, pois considerava o ouvido o órgão mais importante para a educação.
A Igreja Católica, na Idade Média teve um papel fundamental refente ao preconceito no que se refere ás pessoas com deficiência, já que o homem foi criado á "imagem e semelhança de Deus".
A sociedade era dividida entre feudos, que resultava em que os nobres, para não dividir seus bens com outras famílias, acabavam casando-se entre si, o que resultava em grande número de crianças surdas. Ocorreu então, a primeira tentativa de educá-los, de uma maneira preceptorial. Convidaram os monges que estavam em clausura, que haviam feito Voto de Silêncio para não passarem o conhecimento adquirido no contato com os livros sagrados, criando assim uma linguagem gestual entre eles para que pudessem se comunicar. A Igreja Católica, naquela época, não podia ficar sem o dinheiro que vinha dessas famílias nobres, por isso da ajuda com os surdos.
Foi somente na idade moderna que começou a educação mais disponíveis para os surdos, onde surgiu os primeiros trabalhos no sentido de educar e de integrá-los (ainda não considerado como inclusão) na sociedade.
Atualmente, o método mais usado em escolas que trabalham com alunos surdos é o Bilinguismo, que usa como língua materna a Língua Brasileira de Sinais e como segunda língua, a Língua Portuguesa Escrita.


"Quando eu aceito a lí­ngua de outra pessoa, eu aceito a pessoa... Quando eu rejeito a lí­ngua, eu rejeito a pessoa porque a lí­ngua é parte de nós mesmos... Quando eu aceito a Língua de Sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo."

                                                                                              Terje Basilier (Psiquiatra surdo norueguês)